Rescaldo do fim de semana prolongado

Dois dias depois do meu ultimo post, estou de volta, apesar de 48h não terem sido suficientes para recuperar. Peço desde já as minhas desculpas aos meus amigos em geral e a todos os visitantes do blog em particular.
Resumindo estas últimas 48h de trás para a frente:
Acordei no dia seguinte à noite de S. João com a ideia ou impressão que as sardinhas que comi tinham andado a nadar em whiskey, pois acordei com ressaca... mas como não gosto de sardinhas, acho que foi mesmo do leitinho (leitão mais pequenino) que ja vinha bebido do S. João organizado pelos porcos lá no matadouro, sim, porque eles também têm direito... e o esquerdo também, mas não fui eu que comi essa parte. Eu prefiro as coxas das porcas.
Mal me deitei, vi tudo a andar à roda e ainda tentei por o pé no chão para tentar parar, mas não conseguia porque tava fechado na máquina de lavar e não no meu quarto.
O Rock acabou em Nevogilde, quando o guitarrista da Banda Lusa que mais parecia gástrica decidiu tirar a camisola na música de Xutos e pontapés nas trombas era o que ele merecia. Imaginem o corpo definido de alguém que ia todos os dias ao ginásio, quando o estava a construir e sempre que ele tocava um Dó - Ré - Mi o umbigo dele piscava-me o olho, não deixando de parte os ilhéus de pêlos que se aglomeravam na frente formando o arquipélago dos Açores. E com as suas calças descaídas, quando se virava de costas dava para ver o canal da mancha.
A parte que mais gostei foi quando os indivíduos que se intitulam por músicos e se julgam tocadores de qualquer instrumento (o único instrumento que devem saber tocar é o que está no interior das suas calças) se foram embora. Nessa altura toda gente batia uma.... salva de palmas, mas julgo que era com a intenção similar à do povo tibetano, que bate palmas para afugentar os espíritos malignos.
Quanto ao jantar, foi normalíssimo. Foi tão normal que eu já não me lembrava de divertir assim tanto há algum tempo. Havia comida para quem tinha fome e para quem não tinha, havia bebidas com gás e sem gás, com álcool e sem carica ou rolha e acima de tudo boa disposição, protagonizada por um dos anfitriões que toca guitarra, mas com as meninas, viola. Juntei-me ao quinteto formado por três pessoas que andavam aos pares e enquanto cantava-mos, eu tocava estalinhos de dedo para acompanhar o whiskey, enquanto algumas senhoras olhavam para mim desejosas que eu fosse um Leitão ou uma sardinha na brasa.
Mais tarde juntaram-se os Joes com a voz afinada para beber onde desfolhavam as letras das cantigas de mal dizer e cantavam o TOP 40 popular como se não houvesse mais S. João!
Quero agradecer à Miss T pela calorosa recepção (à beira do fogão) e pelo enorme avontade que nos colocou... fora de casa (mentira!!!).
Este post foi escrito durante o programa da Tyra Banks ao qual usei umas lindas pernas de saia como inspiração, até que a minha mãe me disse para parar de brincar aos transsexuais e para lhe devolver a saia e ir vestir umas calças!!!
Pró ano há mais, ou será já no S. Pedro na Póvoa? ehehe