sexta-feira, 4 de julho de 2008

Já lá vai...

Já lá vão os tempos de criança, mas as boas recordações acompanham-me.
A competição está-me no sangue e desde a minha concepção que sempre o demonstrei. Fui o espermatozóide mais rápido entre milhões e era ver-me correr em direcção ao óvulo de calções e fita na testa, já nessa altura era um atleta do c*ralho!!!
À medida que me ia formando, transpirava competição. Já na barriga da minha mãe, elevei a competição para outro nível. Era para ter tido dois irmãos gémeos mas subi ao ringue que era a barriga e os cordões umbilicais faziam de cordas, logo aí dei cabo dos dois com um K.O. logo no 1º round. Lembro-me de a minha mãe me dizer com o maior sorriso que nunca tinha sentido pontapés tão fortes mal ela sabia que podia ter tido trigémeos.
A barriga da minha mãe era o meu ginásio, dava voltas e voltas, saltava a corda com o cordão umbilical, nadava na bolsa de águas, corria tanto que aos 7 meses já tinha nascido com o tempo mais rápido e o salto mais longo tendo saído disparado e ganho o ouro que o médico tinha no dente, com a testa.
Aos quatro anos de idade o meu pai pôs-me a jogar hóquei e só me apercebi que tinha queda quando caía de queixos ou de rabo espetando algumas farpas. Sempre de "stick" na mão, fui crescendo e o meu remate foi tornando-se cada vez mais forte, rebentando o coração de cada rapariga que assistia ao meu jogo.
Aos 10 anos, tendo já ganho tudo o que havia para ganhar no hóquei, por iniciativa própria fui para o voleibol feminino. Neste desporto cresci imenso, contando sempre com a ajuda do meu irmão, que me pendurava em casa pelas orelhas e atirava-me os danoninhos à cara!!!
Com maior entusiasmo, recordo os jogos contra as equipas femininas. Eu jogava tão bem, que no final dos jogos elas perdiam todas os 3... pontos. Jogos muito emocionantes em que umas subiam a rede e outras desciam a "fisga".
Aos 15 anos fui para o karaté e na 3ª aula já era cinturão branco e o professor já tinha desistido. Decidi que não era o desporto mais indicado para mim uma vez que as raparigas me tratavam por "Quim mono" quando na verdade eu chamo-me Zé e tenho dois!!!
Mudei-me para o basquetebol mas não curti as mangas caviadas e os desodorizantes dos adversários de Roberto Cavallo. Para além disso, o treinador não gostava de mim, em dias de jogos deixava-me no banco (de trás do carro, fechado com uma frinchinha aberta) mesmo eu sendo seu filho.
Até aos 23, pratiquei também golf sem buracos, badminton com pena.... dos adversários, xadrez com os quadrados todos iguais, culturismo com pesos leves, ténis de mesa contra a parede, raquetes na praia, frisbee com a tigela do cão e ao quarto escuro. Mas identifiquei-me sempre mais com as damas... de mini-saia.
Estive a pensar ser jogador de futebol, mas julgo que já é demasiado tarde uma vez que já tenho o 12º ano de escolaridade.
Hoje em dia, devido ao aumento da gasolina, tenho praticado a corrida atrás do autocarro, mas eu corro tão depressa que muitas vezes é o autocarro que tem que dar gás a fundo para me apanhar.
Entretanto vou continuando a soltar mais umas farpas...

2 comentários:

Anônimo disse...

Vai fazendo exercício mon amour... Precisas de exercitar esses músculos e prevenires-te para o futuro, ah pois é.
Porque certo certo é o desporto do futuro: Corrida internacional aos tanques de água a pé, sim, porque certo certo é não haver gasolina (por isso nem carros) e porque daqui a uns anos a água vai começar a escassear também.
Há que abrir a pestana.

M.
BEIJOSSSSSS!!!!!!!! :)

Anônimo disse...

Ninguém te ganha.

E pelas 7:00 de um Sábado estou eu a ler estas farpas.



Um abraço

Trolha

 

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